O regionalismo de Lisbela e o Prisioneiro, fundado no aproveitamento de incidentes testemunhados por amigos, por familiares e por Osman Lins bem como apoiado na transposição de ditados, expressões populares e dísticos encontrados em para choques de caminhões, é transfigurado sob a pena de seu autor. Matéria e linguagem reelaboradas tecem esta peça, regada por uma equilibrada dosagem de leveza, cominicidade e ternura, e assentada em valores libertários em prol da vida.