¨O conhecimento do qual se fala aqui não é luminoso, mas sombreado e de limites incertos. Com efeito, ele não se apresenta como a retirada de um véu, que se verifica quando se dissolve a opacidade dos fenômenos, mas se assemelha à luminescência que emana daquelas margens nas quais o visível se esfuma em seu fundo escuro, invisível.¨ Apresentada na abertura do livro, essa tese é desenvolvida, ou melhor, representada nos diversos capítulos, dedicados a uma interpretação do pensamento de Jung e de Hillman, ao retorno do Ego imaginal e à consciência do fracasso, ao tratamento da alma ferida como ela é refletida na pintura de Music e à nostalgia de um mestre que seja mediador da vida interior.