A colonização criou a possibilidade do convívio intercultural entre populações as mais variadas, contudo assentando como modelo a cultura barroca, cujos valores espirituais tiveram grande longevidade na Capitania e posteriormente Província de Minas Gerais, persistindo mesmo quando se praticava a gramática do Rococó (1760-1840). Não obstante a sua transformação e profundo dinamismo, esse sistema de vida durou nas Minas até meados do Oitocentos. É a visão de mundo barroca que se impõe nas Gerais, convivendo com, mas também desarticulando as culturas pagãs autóctones e africanas.