O livro conta em versos a história do menino que era repreendido pelo pai, pois não deveria dançar, nem pintar, muito menos colher flores. Traz à tona o preconceito social que impõe padrões rígidos do que é certo e errado para cada gênero, impedindo o pleno desenvolvimento de cada ser. Por isso, a autora dedica a obra "a todos os meninos que tiveram de engolir o choro e se fazer fortes, mesmo sendo frágeis".