O poeta Humberto Ak’abal e o contador de casos Ziraldo falam da mesma coisa: a infância de menino cor de terra, um na Guatemala, o outro no Brasil. Quando o homem branco chegou, encontrou meninos dessa cor; depois, vieram os descendentes de africanos, os árabes, os asiáticos e tantos outros, e todos se misturaram num só povo.Ao retornar de uma viagem à Guatemala, Ziraldo chegou entusiasmado com a poesia de Humberto Ak'abal, guatemalteco de origem maia, um dos grandes poetas de seu país. De sua vasta obra, as lembranças infantis foram as que mais comoveram nosso autor. A origem dos meninos morenos que povoaram a infância do poeta não é, exatamente, a mesma dos meninos da infância brasileira de Ziraldo, mas a trajetória dos dois povos têm muitos pontos em comum. Do rio Grande - que separava os Estados Unidos do México - até a ponta final da América do Sul, está é a pátria dos meninos morenos. E é relembrado sua infância de menino cor da terra - como o poeta também se vê - que o escritor conta seus casos, pontuados pelos doces poemas de Ak'abal: uma perfeita história americana.Ao retornar de uma viagem à Guatemala, Ziraldo chegou entusiasmado com a poesia de Humberto Ak'abal, guatemalteco de origem maia, um dos grandes poetas de seu país. De sua vasta obra, as lembranças infantis foram as que mais comoveram nosso autor. A origem dos meninos morenos que povoaram a infância do poeta não é, exatamente, a mesma dos meninos da infância brasileira de Ziraldo, mas a trajetória dos dois povos têm muitos pontos em comum. Do rio Grande - que separava os Estados Unidos do México - até a ponta final da América do Sul, está é a pátria dos meninos morenos. E é relembrado sua infância de menino cor da terra - como o poeta também se vê - que o escritor conta seus casos, pontuados pelos doces poemas de Ak'abal: uma perfeita história americana.