Combinando referências precisas, intuição e paixão, num estilo simples e envolvente, o grande historiador busca nas obras de Rabelais, Montaigne, Corneille, Bossuet, Stendhal, assim como em suas próprias convicções, aquilo que resulta ao mesmo tempo do sentimento da honra e do apego à pátria. Febvre procura desvincular dois termos abusivamente associados e confrontar dois sentimentos que na verdade não são contemporâneos. Apesar de profundamente chocado com os "terríveis dilaceramentos" ocorridos em seu país durante o segundo conflito mundial e abalado pela morte de seu amigo Marc Bloch, como qualquer historiador digno desse nome, nunca toma partido de condenar, procura ao contrário questionar, analisar e compreender estas duas noções que, para ele , são a origem de muitos conflitos internos na França.