Os distúrbios respiratórios do sono representam uma condição extraordinariamente comum. O ronco, a clássica apneia do sono, a hipoventilação noturna, o aumento da resistência das vias aéreas e microdespertares, e a obstrução nasal afetam o sono e a saúde. Os pacientes podem apresentar-se com sintomas de um sono não reparador, insônia, hipersônia, ou com riscos aumentados de uma variedade de problemas médicos (particularmente cardiovasculares). As causas dos distúrbios respiratórios do sono variam, entre elas muitas anomalias estruturais das vias aéreas superiores (VAS), cuja correção melhora os resultados clínicos. Diferentes terapias têm sido descritas para tratar distúrbios respiratórios do sono. Estas variam desde a mudança de condições predisponentes, a redução dos fatores médicos de risco (tal como a obesidade), aparelhos (oral, nasal, CPAP) e, finalmente, cirurgias das VAS. Para a clássica apneia do sono, o CPAP nasal é o tratamento medico mais comum e revolucionou o tratamento médico mais comum e revolucionou o tratamento desde a sua introdução por Sullivan em 1981. Contudo, pode-se argumentar que uma grande porcentagem de pacientes com distúrbios respiratórios do sono continuam com problemas. Para estes pacientes, opções de tratamentos alternativos e adicionais podem ser necessárias, incluindo a cirurgia. O colapso faríngeo durante o sono é resultado de uma autonomia estrutural anormal e perda do tônus muscular durante o sono. A obstrução não é uma estenose da via aérea, mas constitui uma instabilidade da via aérea resultante de uma anatomia estreita combinada com a fisiologia sono. As VAS estão estruturalmente vulneráveis. A apnéia do sono está associada a uma grande variedade de problemas de saúde, incluindo menor qualidade de vida, disfunção neurocognitiva, morbilidade médica, especialmente relacionada com problemas cardiovasculares, e riscos de mortalidade aumentados.