Sendo artista visual, todos os ensaios do livro lidam, de alguma forma, com a visualidade das coisas e das pessoas que em mim foram impressas e que me formaram. Por acreditar que a vida deve ser vista e vivida de forma holística, sempre procurei, em minha formação, esticar meus tentáculos em áreas diversificadas, acreditando que é na diversidade que encontramos a riqueza, que é na amálgama que forjamos a nossa personalidade. Assim, os ensaios vão serpenteando áreas que tangenciam certa visualidade, mas que, ao mesmo tempo, mantêm a sua própria autonomia.