Ao nascer, o bebê e a mãe fazem um só. É o tempo da fusão, indispensável, em que ele vai ganhar segurança e força. No entanto, é preciso crescer e, para isso, distanciar-se para poder ganhar novos territórios de autonomia e liberdade. Todo o desenvolvimento psicomotor da criança, toda vida humana aparecem como uma seqüência de ligações e desligamentos, de conquistas e separações. Porém, é possível se separar sem sofrer? Por que a separação faz nascer em nós um sentimento de abandono? O que é o trabalho do luto e será que ele alguma vez termina? Para que servem as lembranças? Sentimos realmente saudade da fusão primeira com nossa mãe?