A contextualização do currículo, talvez seja o movimento mais importante no processo de socialização de saberes protagonizado pela escola e seu corpo de educadores. Se a aprendizagem é algo que vai além do se ver para ter visto, mas aquilo que se se tem acesso, se compreende, aprende e apreendendo enquanto saber novo se ressignifica na vida para compreender os fenômenos sociais, culturais, históricos, econômicos físicos, químicos no mundo em que se vive e na natureza da qual somos oriundos, aí sim, o currículo e os conhecimentos diversos que perpassam à escola passam a fazer sentido quebrando as caixas das disciplinas e permitindo o surgimento de uma prática educativa fundada numa compreensão complexa, inter-multi e transdisciplinar da vida. Portanto, são essas as tessituras que trazemos nesse livro, que tem sabor de infância, mas tem o desejo de construir pontes entre os processos formativos, a contextualização dos saberes, a infância, as tecnologias da informação e comunicação, o protagonismo infantil nos assentamentos dos trabalhadores rurais sem terra, o direito ao brincar e à infância, a necessidade de construirmos e utilizarmos livros didáticos mais contextualizados à realidade dos sujeitos ativos do processo educativo entre outros, mas com um único intuito, contribuir com a construção de uma educação fundada na valorização do humano e na crença de que a escola ainda pode ser melhor do que aquilo que os interesses consumistas e do capital conseguiram fazer dela. Eis o sentido dessa publicação! Os organizadores