O livro reúne a produção ensaística da antropóloga Manuela Carneiro da Cunha em mais de 30 anos de trajetória, incluindo texto de 2009. Com pesquisas na Amazônia e África Ocidental e professora durante quinze anos nos EUA, a autora fez da 'interface' cultural o fio condutor de sua antropologia. Seus estudos de teoria antropológica e antropologia histórica tratam da maneira como a 'cultura' (com aspas, como ela mesma coloca) é reflexivamente constituída e engajada como uma categoria do encontro interétnico.