'Quando aparece um ofendido que se acha no direito de vir me inquirindo com aquela famosa pergunta - 'Quem é você?', eu respondo - Eu sou O NADA, drogado, decadente, matricida, epilético, reacionário, roqueiro. E como NADA eu vou contar para vocês a história da Terra do Nunca, o Brasil-Peter Pan que se recusa a crescer.'' Lobão leva o leitor a pensar por conta própria e prova ser possível - e necessário - divergir com elegância. É, como ele mesmo diz, 'chumbo grosso envolto em nuvens de veludo'. Do seu ponto de vista original, Lobão traça uma jornada tragicômica pela estética e a política do Brasil contemporâneo.