O absoluto frágil, do filósofo esloveno Slavoj Zizek, mostra como o cristianismo e o marxismo podem estar lado a lado na luta contra o fundamentalismo e defende que o legado cristão teria um núcleo subversivo essencial para a constituição de uma política de emancipação universal. O filósofo traz o materialismo à luz dos dias atuais, sem perder de vista a história espectral que assombra o espaço da tradição religiosa judaica e a importância da filosofia de Hegel para uma análise do capitalismo contemporâneo. Um ensaio ousado, que fez com que Terry Eagleton chamasse seu autor de "um ativista intelectual frenético, que sempre parece estar em seis lugares do planeta ao mesmo tempo, como Sócrates pós-esteróides".