A política exterior do Brasil à época da Independência lançou raízes de dependência estrutural. Com o tempo os dirigentes reagiram, propondo um projeto de nação a construir, que somente viria a incorporar-se como vetor da política exterior a partir de 1930. Em 1989, encerrou-se o cliclo desenvolvimentista, por força de mudanças externas e opções nacionais. A política exterior perdeu seu norte, exibindo a dança dos paradigmas, na acepção de Cervo.Utilizando avançados métodos de análise das relações internacionais, os autores reconhecem o papel exercido pelo setor externo para a formação nacional: a consolidação do território, a segurança, a convivência global, o experimento de idéias e valores - mas, sobretudo, o atraso e os rumos do desenvolvimento econômico brasileiro.O volume destina-se especialmente às áreas de Relações Internacionais, História, Economia e Política.