Em O Poder na Antiguidade, busca o autor fazer um estudo histórico-jurídico do Poder, na Grécia Antiga e em Roma. Na Grécia, é o tema abordado no âmbito da Democracia Ateniense, ao passo que em Roma é o poder estudado no Período Republicano. Numa parte introdutória, há uma abordagem das relações de poder fundadas na religião doméstica. Aqui, é feita uma análise das opiniões de Fustel de Coulanges, em cotejo com as de Gustave Glotz. Ao longo da obra, há a preocupação de enfatizar que a noção de autoridade, presente na experiência jurídica e política dos romanos, foi estranha ao mundo grego. Neste livro, há a preocupação, constante, de repensar a Grécia e Roma como matrizes da cultura do Ocidente, inclusive sob o ângulo do poder político.