A inconstância da linha de Manfredo de Souzanetto, cujo desenho recorta planos vários em sua ausência cromática de superfície, reverbera a ocultação da voz pela qual se narram os segmentos de Júlio Castañon Guimarães. A quem pertencem, de que corpo elas são parte? Entre as 31 pinturas e os 27 segmentos reunidos, imiscuem-se não traços de umas nas frases dos outros, mas sim a surpresa decorrente de prosseguir na apreensão efêmera de que já se partiu sem que se tenha saído lugar.