De uma pequena cidade do interior do Ceará a São Paulo. O prédio da rua Piratininga. Ruas e curvas da Zona Leste. A Galeria Pagé. A 25 de Março. A Praça da Sé. Eis os lugares e os deslocamentos da família Franco, na virada das décadas de 1970 e 1980. No âmbito privado, a casa da avó ou o quarto das tias acolhiam as traquinagens da narradora, Ana Júlia. Os afetos serviam de contraponto ao cotidiano marcado por medos: da pobreza, da violência urbana, da polícia, da prisão e da morte. No meio das falas das personagens, estava a vida marcada por tantos recomeços.