O sagrado e o profano Vivências negras no Rio de Janeiro tem como tema as diferentes experiências religiosas dos africanos e seus descendentes na cidade do Rio de Janeiro, entre 1870 e 1940, buscando a compreensão da diversidade das práticas e a reinvenção da África como uma estratégia de empoderamento dos diferentes cultos. A identificação dos espaços religiosos aponta para a importância dos africanos centrais na religiosidade carioca, que, mesmo ofuscada pela projeção dos cultos dos africanos ocidentais e os seus entrelaçamentos, foi determinante no desenvolvimento do culto omolocô. Por outro lado, registra como as mudanças políticas e sociais brasileiras foram enfrentadas pela população negra, escrava ou livre, na prática cotidiana de suas religiosidades. Identificando diferentes espaços religiosos, desde a área central da cidade aos longínquos subúrbios, com suas particularidades, diferenças e semelhanças, [...]