Que aspectos da sociedade cubana mais freqüentemente se dão a conhecer em obras como A Ilha, de Fernando Morais; Cuba de Fidel, de Ignácio de Loyola Brandão; Passaporte sem carimbo, de Antonio Callado, e Cuba hoje: 20 anos de revolução, de Jorge Escosteguy? Que convergências e divergências se identificam na percepção e no testemunho dos autores? Para responder a essas perguntas, Edmílson Caminha submeteu a uma criteriosa leitura comparada o que de mais relevante publicaram os brasileiros sobre o tema. Do projeto, resultou este Brasil e Cuba: modos de ver, maneiras de sentir, ensaio que proporciona ao leitor uma visão panorâmica e substanciosa da realidade política, social e econômica do país que, como nenhum outro, desperta o interesse e a atenção dos nossos escritores. Juntem-se, ao ineditismo do trabalho, o rigor, a diligência e a isenção que o recomendam. É, pois, livro da maior importância para estudantes, professores, pesqui-sadores, jornalistas e todos quantos se interessem por conhecer, mais e melhor, o dia-a-dia e a luta do povo cubano. A par de valiosos subsídios sobre a educação, a saúde, o esporte, a cultura e a imprensa em Cuba, saboreiam-se momentos que divertem pelo pitoresco do que se narra, como o roubo da pistola de Fidel na embaixada do Brasil em Havana e a estrambótica versão de que o mais famoso dos cubanos é, na verdade, brasileiro, pois que nascido em uma pequena cidade no interior do Pará...