Para o psicanalista atento e visceral, cada encontro e uma possibilidade de descoberta. Foi assim que Michel de M Uzan passou a lidar clinica e reflexivamente os processos de criacao criativo e a desenvolver nocoes como as de quimera psicologica e choque ou escandalo identitario, a partir dos encontros de pacientes com seus inconscientes. Observador radical, percebeu que esse mesmo processo ocorria em igual medida quando a pessoa sabia que estava morrendo, exigindo dela o que chamau de trabalho de falecimento , outro de seus conceitos-chave. Estruturada em textos curtos e relatos de sessoes, Da Arte a Morte e um livro para ler e reler. Um livro de encontros: do artista com sua obra; do analista e seu analisando; de cada um de nos com a propria verdade.