A poesia de Vicência Jaguaribe também pode ser definida como "um modo diferente" de contar velhas e novas estórias. Estórias que envolvem meninos e meninas. Vicência Jaguaribe nos convida a "traquinar" pelos arredores de luz, com "os arreios da fantasia". Proposta plena de assonâncias, aliterações, onomatopéias... pedrinhas de brilhante. A poeta escolhe dois elementos fortes para compor o seu ladrilho de palavras: o ritmo e o brinquedo. O ritmo é tudo, está no coração. Está na respiração, no andar, no cio, na gravidez, na dor. O ritmo, essa quimera grega ou brasileira, é uma armadilha de sons (também é memória do inarticulável, memória da pele).