A diplomacia tem revelado uma notável capacidade de ajustamento às conjunturas que, época após época, a vêm confrontando. Muito antes da nossa era, desde os tempos recuados das cidades independentes da Suméria, das rivalidades da China dos Reinos Combatentes, ou das lutas pela hegemonia na Grécia clássica, assistimos a uma persistente linha evolutiva de actividades de sinal diplomático, como resposta as várias exigências dos relacionamentos dos povos - e das suas ambições. Mas, na lenta passada da História, só bem mais tarde a Itália renascentista iria desenhar os contornos das primeiras embaixadas permanentes igualmente, só bastante tempo depois os desafios de uma crescente interdependência obrigariam o trabalho diplomático a dotar-se de um novo método de negociação, hoje instrumento indispensável para o progresso dos Estados - o multilateralismo. Vários momentos marcam este caminho da diplomacia, "instituição mestra" das relações internacionais. Será útil recordar [...]