A indignação não pode morrer traz nas suas letras uma análise dos caminhos do ser humano: no sistema corrompido, na destruição da natureza, em certas esferas contraditórias na política e até na ciência, em doutrinas e religiosidade. Coloca o dedo em cada ferida, inclusive nas minhas; contudo, injeta no leitor esperança, fé e direções propositivas de transformação pessoal e social. Sacode poderosas estruturas renovando a maneira de refletir sobre questões polêmicas maquiadas ou adornadas para omitir a realidade ou reter o que pertence a sociedade. Ferindo a maquiavélica malandragem, o desprezo, a perversa brutalidade, a incoerência e o conformismo escancarado e vergonhoso. Ageu Cruz