Loucura e arte se constituem como objeto de estudo para muitas áreas do conhecimento. Várias perguntas, no entanto, permanecem sem resposta. A produção artística do louco se dá justamente por causa da loucura ou apesar dela? A promoção do ato criativo, como instrumento terapêutico, deve se restringir à expressão de conteúdos internos a serem trabalhados ou pode pretender o desenvolvimento de uma experiência que favoreça funções mentais integradoras? A psicanálise da obra de arte é pertinente? Reunindo ensaios de especialisrtas de áreas diversas como Teixeira Coelho, Hugo Segawa, Judith Zurquim e Cecília de Lara, além das organizadoras, esta coletânea contribui significativamente para aquecer a discussão sobre a intrincada rede de relações entre psiquiatria, loucura e arte.