Kaváfis é sempre provocativo, porque fala do que permaneceu marginal à história. O poeta grego produz tipos excêntricos – às vezes fantasmagóricos, às vezes cínicos –, e a ironia nasce justamente da consciência que eles têm do não lugar que ocupam. É no comportamento incomum dessas figuras, em cenários multiculturais, que o leitor fixará sua atenção. Isso graças à tradução de Trajano Vieira, que preserva o estilo alexandrino do original e a requintada caracterização dos personagens. Sumário kaváfis e a irrealização Súplica O Primeiro Degrau As Janelas Deslealdade Desejos Demétrio, Basileu Tediário O Funeral de Sarpédon Este é Aquele A Satrapia Os Riscos Idos de Março Escultor de Tiana A Glória dos Ptolemeus Fileleno Reis Alexandrinos Herodes Ático Fui Raridade Lápide de Lísias, o Gramático A Constrariedade do Selêucida O Douto... A Aproximação Teódoto Orofernes Mar Matutino A Batalha de Magnésia Na Alameda Diante da Estátua de Endímion Quando Despontem Túmulo de Inácio Para Amônis, Morto aos 29 Anos, em 610 Túmulo de Iassés Cesário Emiliano Monae, Alexandrino, 628-655 d.C. Aristóbulo No Porto Túmulo de Lânis Emissários de Alexandria Dos Hebreus (50 d.C.) De Demétrio Sóter (162-150 a.C.) Se Morreu, de Fato Moços de Sídon (400 d.C.) Ana Comnena Dario Alexandre Balas, o Benévolo Um Arconte Bizantino, Poeta no Exílio Artista de Crateras Da Escola do Filósofo Famoso A Antíoco Epífanes Teatro de Sídon (400 d.C.) Alexandria, 31 a.C. De Vidro Colorido Apolônio de Tiana em Rodes Num Demo da Ásia Menor Clito, Adoecido Ana Dalassena Hegêmone da Líbia Ocidental Numa Enorme Colônia Grega, 200 a.C. Vamos, Rei Lacedemônio! Bem que Poderiam Ter Criado...