Este livro foi organizado a partir do Eixo II da CONAE, Educação e diversidade- justiça social, inclusão e direitos humanos e defende que políticas de diversidade, para se afirmarem numa sociedade do conflito e estruturada na desigualdade, precisam ser explícitas em relação aos grupos sociais que buscam defender. Os discursos sobre uma diversidade abstrata operam para a manutenção das estruturas de poder e dominação. A diversidade tratada como conceito numa perspectiva emancipatória busca a ampliação das vozes dos movimentos sociais que detêm o conhecimento sobre os processos de exclusão a que são submetidos e a correlata possibilidade de gerar políticas de emancipação. O conceito de diversidade com o qual operam, portanto, busca a expressão dos coletivos sociais, dos movimentos de mulheres, LGBT, negro, indígena, cigano, quilombola, de comunidades tradicionais, de inclusão das pessoas com deficiência, dos surdos, ambientalistas, dos povos do campo, dos povos da floresta, dos povos das águas, de jovens e adultos com defasagem educacional, dos(as) adolescentes privados de liberdade.