Eu me lembro do exato momento em que soube que queria mergulhar nas profundezas do sentimento do perdão. Estava no estacionamento de um restaurante que amo quando, de repente, vi a garota que costumava ser minha melhor amiga. Não éramos apenas melhores amigas, éramos como ir- mãs, inseparáveis desde o nascimento. Compartilhávamos tudo, desde o dia do nosso aniversário até nossas roupas, nossos amigos, nossas famílias, nossos segredos e nossos sonhos. Sentíamos que éramos a mesma pessoa; de fato, a maioria das pessoas juntavam nossos nomes, vendo-nos como a dupla que nunca se separa. E então, com mais de vinte anos de amizade, tivemos um desentendimento - que abalou a minha própria essên- cia.