Há um horizonte comum, mas conflituoso, irrequieto e turvo, estabelecido pelo modo atual de conceber e produzir imagens, cidades e edifícios e pela teoria exposta por Leon Battista Alberti (1404-1472) em seu tratato De re aedificatoria, um dos textos mais importantes do Renascimento e do humanismo italiano e de toda a "arte de edificar". Nesse horizonte, podemos entrever tanto a atualidade do tratado albertiano quanto os principais problemas e equívocos da produção recente arquitetônica e urbanística. Descortinar esse horizonte aos olhos do leitor é o propósito central, entre outros, deste livro.