“O que Rafael Pereira da Silva nos oferece neste livro é precisamente o escrutínio da memória pelas lentes da história, à medida em que tem por objetivo escrever uma "história da memória de Sérgio Buarque de Holanda". Dando continuidade a uma leva recente de trabalhos mais críticos, Rafael apresenta uma contribuição importante e original à elucidação de um tema inusitado: os processos por meio dos quais Clio cede seu lugar a Mnemosine no altar doméstico dos historiadores”. (Sérgio da Mata). “Seguir os três capítulos de A morte do homem cordial (...) nos leva a esse avesso, por assim dizer, da vida de um autor de importância inquestionável para nós historiadores e para a área de Ciências Humanas. (...) Uma escrita ¬fluida e cuidadosamente tecida, de modo a despertar a curiosidade intelectual do leitor, nos introduz na análise crítica rigorosa e fundamentada em conceitos; sugere a formulação de conclusões e interpretações. Nos deixa em suspenso por colocar dúvidas onde antes havia certezas, nos incita à re¬flexão sobre o árduo (porém altamente gratificante) trabalho de crítica historiográfica”. (Stella Bresciani).