A ideia de jogo passatempo, que proporciona prazer e diversão aos alunos é comumente a justificativa para seu uso, como se esses elementos fossem praticamente naturais. Jogar para se divertir é importante, mas não justifica o trabalho escolar, até porque nesse ambiente isso nem sempre é verdade. Jogar implica perder, frustar-se, errar, desistir, e esses sentimentos não são sinônimos de prazer. A ideia de jogo aqui defendida é de promotor de aprendizagem de conceitos matemáticos e desenvolvimento do pensamento teórico, como uma atividade prática transformadora e intencional, e não apenas mero passatempo. Buscar refletir sobre alternativas didáticas para uma ação pedagógica sistematizada e intencional na escola é essencial quando se objetiva promover a apropriação de conceitos científicos. Incorporar o lúdico ao aprender e ao ensinar, com vistas a alcançar o desenvolvimento psíquico, é um desafio a todos os educadores. Mas não é o jogo somente pela sua característica lúdica que (...)