Virgínia, profissional de sucesso da área de publicidade, vive um momento de crise desencadeada por cobranças que considera disparatadas. Apesar de trabalhar na área que escolheu e estudou, recorre a uma possível cegueira para tentar justificar uma falta de percepção básica, embora isso não a impeça de querer continuar lutando para fazer valer sua vontade. O conflito é intensificado quando sua amiga Clarice chama a atenção para a diferença entre fazer o que se gosta e gostar do que se faz. Entretanto, o trabalho, que já se tornou senhor do tempo, não admite a possibilidade de planos que visem outros objetivos que não seja o cumprimento de metas. Assim, não deixa espaço para os planos que visam a realização dos projetos de vida.