Meu país de Campos e Andrades, de Tim e Tom e Zé e mil tons, do cavaquinho de Paulinho da Viola e do violão de Nelson Cavaquinho. Meu país com tradição, contra a dicção, contradição, da contração de muitas línguas de muitas bocas famintas de voz, caladas à míngua, entaladas. Meu país do guaraná, do guarani, do guri e do gari, do tupi, do tupã, do tupinanbá, do tupiniquim e do topa-quase-tudo por din-din. Meu país dos tristes tísicos, dos trastes típicos, dos tópicos tantos, dos tantos tontos, dos tolos, dos loucos e dos párias pelos pátios dos presídios. Meu país sem passado a limpo, mas com um belo rascunho; sem presente mente, mas com muito jeitinho; e sem futuro fruto, mas com muitas sementes...