A matriz do pensamento moral e político de Rousseau em um dos documentos mais revolucionários do século XVIII.Este notável clássico da filosofia política foi escrito por Rousseau para atender à questão posta pela Academia de Dijon — “Qual é a origem da desigualdade entre os homens e se ela é legitimada pela lei natural”. Em sua resposta, o filósofo se pergunta em primeiro lugar “o que é o homem?”. Para tanto, remonta à ideia de estado de natureza, para em seguida evidenciar o quanto a humanidade se afastou dele e, assim, fixar o cerne do problema da desigualdade entre os homens. Segundo Rousseau, o crescimento da civilização corrompe a felicidade natural do homem e sua liberdade ao criar desigualdades artificiais de riqueza, poder e privilégios sociais. Alvo de duras críticas ao longo dos séculos, este discurso se mantém tão atual e polêmico quanto o foi em 1755.Este notável clássico da filosofia política foi escrito por Rousseau para atender à questão posta pela Academia de Dijon — “Qual é a origem da desigualdade entre os homens e se ela é legitimada pela lei natural”. Em sua resposta, o filósofo se pergunta em primeiro lugar “o que é o homem?”. Para tanto, remonta à ideia de estado de natureza, para em seguida evidenciar o quanto a humanidade se afastou dele e, assim, fixar o cerne do problema da desigualdade entre os homens. Segundo Rousseau, o crescimento da civilização corrompe a felicidade natural do homem e sua liberdade ao criar desigualdades artificiais de riqueza, poder e privilégios sociais. Alvo de duras críticas ao longo dos séculos, este discurso se mantém tão atual e polêmico quanto o foi em 1755.