No curso principal do rio Grande se encontram 12 represas hidrelétricas, construídas a partir dos anos 1950, havendo somente uma escada-de-peixe. A ictiofauna nativa da bacia do rio Grande compreende 161 espécies, incluindo aquelas já extintas nas represas do curso principal ocorrem apenas 97 de tais espécies. Foi constatada a predominância de espécies nativas no trecho médio do rio Grande, com pequeno número no trecho superior e bem acima do referente ao trecho inferior. A ocorrência de peixes de piracema, em todos os trechos do rio Grande, indica a existência de condições efetivas de reprodução nos cursos dos rios tributários, principalmente para as represas situadas no trecho médio. Entre as medidas de proteção dos peixes de piracema, nativos do rio Grande, se encontram a redução da mortandade de peixes nos canais de fuga dos vertedores, a coleta e a transposição para montante dos peixes de jusante das barragens e os peixamentos com alevinos oriundos das estações de piscicultura.