Para quem estiver tocando o livro em alguma estante, a sugestão e a de folhea-lo não como quem procura pistas a partir de leituras ja dadas, mas como quem quer libetar o texto de Clarice Lispector dos contextos interpretativos inquestionavelmente ja legitimados. Assim o comparecimento de Heidegger, Agamben e outros como possiveis contextos de interpretação não. valem como adição ao que fala. Os dispositivos de leitura dos quais se serve Adriano valem mais como indicadores de uma rarefação, ou seja, apontam para toda fortura crítica operativamente amputada na proposição ludica aqui oferecida.