Apresentar as Memórias de mais um Congresso Nacional de Direito do Trabalho, o quarto, é para mim um privilégio e um prazer. Privilégio por estar ligado umbilicalmente à sua realização e considerar que, com alguns problemas e lacunas, o mesmo, conjuntamente com os que o precederam, tem contribuído para aplanar temáticas complexas e propiciar aturada reflexão em áreas novas. Mas é, também, um prazer pois que na sua preparação e ultimação tenho enriquecido o leque de amizades na família dos juslaboralistas portugueses eu, que embora avançado na idade, de muitos que se entregam de corpo e alma a esta área do saber jurídico tenho recebido estímulo e carinho, o que demonstra o empenho devotado a estes encontros, momentos ímpares para o cruzamento de saberes, para a afirmação das Escolas, para o aprofundamento das relações pessoais e institucionais. Claro que nem tudo são rosas. Mas o esforço tem inquestionavelmente valido a pena. Este IV Congresso reuniu um pouco mais de duzentos conferencistas e convidados, incluindo, já, alguns brasileiros e espanhóis. O Congresso ganhou o seu espaço. E isto deve-se, sem dúvida, ao apoio das mais diversas individualidades e entidades oficiais, à elevada craveira intelectual dos conferencistas e prelectores e à excelência da organização da Almedina. Para todos eles o reconhecimento do coordenador.