Ao trazer para o público um pouco da história dos Templários, Barbara Frale aborda o tema sob uma nova perspectiva. Para elaborar este trabalho, ela utilizou, entre outras fontes, o Pergaminho de Chinon, encontrado recentemente - após 700 anos - nos Arquivos Secretos do Vaticano. Esse documento comprova que o Papa Clemente V redigiu uma bula na qual perdoava os Templários das acusações que lhes foram atribuídas, mas o fato foi ignorado na época e é revelado somente agora, sete séculos após o fim trágico dos Templários. Em 20 de agosto de 1308, a investigação de Chinon foi concluída, absolvendo o Estado-Maior do Templo da acusação de heresia e reintegrando-o à comunhão dos sacramentos. No retorno dos comissários da Cúria, o Papa preparou uma segunda versão da bula Faciens misericordian, que rebatia os conceitos expressos na primeira edição e trazia a notícia de que os líderes dos Templários estavam absolvidos e se encontravam protegidos em uma ilha de imunidades judiciárias para que ninguém, exceto o Pontífice Romano, pudesse interrogá-los. Mesmo assim, Jacques de Molay e vários líderes dos Templários foram torturados e queimados na fogueira, causando a destruição e a supressão da Ordem dos Cavaleiros do Templo de Salomão. Este livro descortina essa intriga em uma narração transparente, baseada em pesquisas originais que levaram a autora a surpreendentes descobertas. A réplica do Pergaminho de Chinon está anexada à obra.