As soluções que o presidente inconformado propunha aos problemas provinham de recursos estranhados pelos colegas políticos. Justificava-se nos termos da lei, tornando absconsas as informações mais relevantes sobre aquilo que fazia. Não haveria corrupção nem escândalos, então, se as informações não se revelassem. Tinha deleito em se corromper, todavia, não se identificava como corruptor; e mantinha-se num estado constante de certeza de que o que fazia não seria, de modo algum, passível de repreensão.Diante de todos os escândalos, a assessoria encarregava-se em tentar apaziguar o povo, lançando notas oficiais em nome do presidente, bem como estabelecendo entrevistas às emissoras parceiras do processo de dominação. Além disso, para reforçamento, o governo se dispunha de um arsenal de justificativas que não o poria em vantagem alguma senão em razão da complacência daqueles que tinham grande influência sobre os poderes da república e sobre os juizados.