Acolhido como obra de referência indispensável e de documentação, o Dicionário da Pintura Moderna veio ao encontro de nova necessidade: o interesse crescente que atraía para a arte moderna público sempre mais numeroso e mais exigente. De tal maneira, o dicionário abarca, desde 1850, mais de um século de pintura: de Manet a Pollock, do Impressionismo à action painting. O leitor e todos os interessados podem estar certos de que encontrarão o panorama completo e detalhado das diversas tendências da pintura moderna, tanto na França quanto em qualquer outro país. No entanto, os autores e colaboradores desta obra não quiseram que cada monografia fosse tão só enumeração seca de datas e descrições, mas também, estudo crítico, análise exaustiva e, tanto quanto possível, atraente do talento ou do gênio, concepções, técnicas, influências sofridas e transmitidas, que caracterizam o artista e o situam no meio e no tempo respectivo. Em resumo, o leitor disporá não só de instrumento de trabalho preciso e documentado, mas igualmente de livro próprio ao deleite e à reflexão, cada autor tendo-se esforçado por tornar sensível o halo difícil de definir apesar de muito real que percebeu em torno de tal mestre ou tal escola. Por nossa vez, sustentamos esse esforço de análise e de ressurreição por meio de abundante ilustração, escolhendo principalmente quadros em que os pintores oferecem o que tem de melhor e por meio dos quais conseguem sobreviver a si próprios.