Em Das coisas definitivas, passado e futuro interligados compõem uma teia narrativa sobre a convoluta história de uma família na São Paulo dos séculos XX e XXI. Julio Dansseto foi uma das vozes mais marcantes na segunda metade do século XX no Brasil. Sua presença mística iluminou a busca de justiça social por décadas, mas, num habilidoso jogo narrativo, seu perfil se define pelos que o cercavam, e o dia de sua morte está no centro dos acontecimentos. De um ponto à frente no tempo, enxergando destinos já cumpridos, o desconstrutor aposentado João Robert da Cruz Bamalaris está interessado em desvendar a origem de grandes mudanças no curso da História, que julga terem ocorrido a partir da morte do grande homem público Julio Dansseto. Do já vivido, os episódios que se sucedem, de maneira apenas aparentemente aleatória, guardam insuspeitas relações de causa e efeito. Das coisas definitivas é uma trama polifônica que se ergue sobre a descontrução de uma época e de uma família, de [...]