O espetáculo está prestes a começar. Na coxia, uma atriz se recusa a entrar em cena: não quer mais interpretar Medeia, personagem imortalizada pelo poeta grego Eurípedes. Farta de tudo e sentindo-se deslocada, ela reflete sobre viver no mundo do teatro e a relação conflitante com seu ofício, desfazendo o pacto com o palco e quebrando a expectativa de todos ao seu redor. A partir de um texto poético e hipnótico, primorosamente construído, Eu não vou fazer Medeia, de Magne van den Berg, vencedora do Taalunie Toneelschrijfprijs, importante prêmio holandês de dramaturgia, é uma obra sobre a coragem de questionarmos tudo aquilo em que acreditamos um dia. Com tradução de Jonathan Andrade, é um dos cinco títulos lançados pela Coleção Dramaturgia Holandesa, que apresenta textos fundamentais do teatro contemporâneo holandês traduzidos por grandes nomes da dramaturgia brasileira.O espetáculo está prestes a começar. Na coxia, uma atriz se recusa a entrar em cena: não quer mais interpretar Medeia, personagem imortalizada pelo poeta grego Eurípedes. Farta de tudo e sentindo-se deslocada, ela reflete sobre viver no mundo do teatro e a relação conflitante com seu ofício, desfazendo o pacto com o palco e quebrando a expectativa de todos ao seu redor. A partir de um texto poético e hipnótico, primorosamente construído, Eu não vou fazer Medeia, de Magne van den Berg, vencedora do Taalunie Toneelschrijfprijs, importante prêmio holandês de dramaturgia, é uma obra sobre a coragem de questionarmos tudo aquilo em que acreditamos um dia. Com tradução de Jonathan Andrade, é um dos cinco títulos lançados pela Coleção Dramaturgia Holandesa, que apresenta textos fundamentais do teatro contemporâneo holandês traduzidos por grandes nomes da dramaturgia brasileira.