O livro estabelece uma reflexão sobre o problema da barreira atitudinal da linguagem jurídica, na questão da acessibilidade, com relação ao acesso à Justiça, acesso ao Direito e acesso à informação. Há vários obstáculos que comprometem a capacidade de efetividade do direito. Nesse sentido, o vocábulo jurídico hermético pode se enquadrar como uma ferramenta de tolhimento e de cerceamento do amplo acesso à Justiça. A concretização da facilitação do acesso à informação por meio da simplificação da linguagem passa a exigir do jurista um atributo, pois além da compreensão e do domínio da linguagem e de seus tecnicismos, é necessária a capacidade de tradução, ou de facilitação, e de transformação desse conteúdo em comunicação com linguagem direta e clara, que possibilite o reconhecimento, por exemplo, de uma situação de violação de seus direitos básicos. [...]