Este livro foi imaginado para ser uma conversa, por onde se atravessam outras conversas. Quando se é professor, sabemos que nossas conversas se territorializam nos pisos, nas paredes, nos cafés, nos intervalos, nos corredores e nas escadas da escola. Se por vezes insistimos que a escola não muda, ou se está condenada por alguns como descartável pelo contemporâneo, nossas conversas de escada trazem os desafios da educação, que em diferentes escalas vislumbram uma escola resistente. A proposta da conversa é para evitar a instrução unilateral de um conservadorismo que interdita. Valorizar os corpos em movimento no espaço escolar também é tratar daquela conversa complicada que é a nossa relação profissional com o currículo e com a disciplina escolar. O projeto de um livro-conversa faz parte de um encontro de amigos de prosa e de luta. Reunimos aqui professores e professoras.