Este relato apóia-se em livros, reportagens, entrevistas, documentos, e dezenas de testemunhos pessoais que conviveram com Osvaldo Orlando da Costa. Não vai além do que transmitem estas fontes. todas elas, inclusive aquelas ligadas à ditadura, atestam a esrutura do gigante da Guerrilha do Araguaia (1972-1974). Apenas no trecho inicial, do bilhete, o autor sucumbiu à tentação de usar a imaginação para preencher lacunas na informação disponível: o trecho, que segue logo abaixo, usa a ficção para dar vida às informações do livro "Guerra de guerrilhas no Brasil", de Fernando Portela, e ao depoimento do ex-soldado Domingos Serafim de Souza. Um dia os arquivos do Araguaia serão abertos. Então estes vazios poderão ser preenchidos. Virá à luz de corpo inteiro a guerrilha até hoje escondida como um segredo infame do Estado ditatorial. Os restos de Osvaldão e dos demais guerrilheiros mortos terão a sepultura e as honras que merecem. As Forças Armadas deixarão de carregá-los nas costas, o que será bom para elas e sobretudo para o país. (Nota do autor)