Morte, angústia de pai e filho, da emoção de zelar, envolvido pela ausência, presença, pulsando lentamente os sentimentos da vida, Biologia do Homem ativa sensações delicadas e viscerais, envolvidos em acontecimentos aparentemente cotidianos. Nas palavras do poeta Jorge Reis-Sá: "Dantes escrevia poemas de amor. Para viver com o amor nos poemas, sempre. Depois disseram-me que já toda a gente o fez, que nada mais havia a escrever sobre o amor. Que o amor já estava em demasiados poemas. Eu aceitei o conselho e passei a escrever poemas de morte. Escrevi muitos poemas sobre meu pai, até o dia em que percebi que a morte é sinônimo do amor, como tudo é sinônimo do amor. E voltei a escrever o que nada mais havia a dizer. Porque até o poema é sinônimo do amor".