Este livro analisa as representações sociais de um grupo de policiais militares de Sergipe sobre o enfoque da violência policial e outros aspectos que estruturam a atividade da profissão. O autor verifica como se efetiva a construção social da realidade pelos policiais militares e os sentidos que eles atribuem à violência praticada por outros agentes, entendendo como estas representações se desenvolveram, são transmitidas e se mantêm vivas em situações sociais diversas. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa, com uma dimensão histórico-comparativa entre a forma de policiamento da década de 1980, e as suas orientações embasadoras, com os conteúdos simbólicos sobre a violência dos policiais contemporâneos, na busca do modelo atual de violência policial legitimada pelos policiais.