Ossos por dentro da carne dela é um livro do agora, do imediato, do não--futuro. Do adeus que não acontece. É um livro reticente, angustiado. É o livro do vir-a-ser; talvez, o livro do vir-a-nascer. Os poemas de Daniel Avelino têm uma modernidade que não soa, em momento algum, falsa, com seus temas contemporâneos e atualíssimos, seu domínio rítmico perfeito e sua harmonia precisa. [ por Tanussi Cardoso]