Nessa obra o autor, que além de escritor é também crítico literário, faz pensar algumas questões, dentre elas - 'Se o crítico literário desapareceu em nossa cultura, onde se manifestam as avaliações de livro hoje? O estilo escolhido pelos escritores pode atrapalhar a formação de leitores? Viver entre dois mundos é a melhor forma de cultivar as diferenças entre eles? O escritório do escritor seria uma extensão gramatical de sua obra? Como falavam fora da literatura, os escritores do século XIX? É possível dar uma centralidade à literatura nos cursos de Letras? Qual o verdadeiro lugar de Graça Aranha na revolução modernista? Uma catadora de papel, negra e favelada, pode ser lida como uma grande escritora? Existe uma língua literária brasileira por excelência? Por que um escritor escreve diários íntimos? O romance consegue representar plenamente figuras reais? Quanto mais se decreta a morte do romance mais ele se revitaliza?'