Durante muito tempo, acreditou-se que o ciúme era sinal de amor, mesmo quando este era doentio e tanto a pessoa acometida por esse sentimento como a que era alvo dele sofriam em demasia. Se uma relação não tivesse boas doses de ciúme era porque um dos parceiros não estava realmente envolvido. Mas a nossa sociedade mudou, e, com o tempo, percebemos que o ciúme não é o tempero das relações , mas sim um sinal de que algo está faltando dentro de nós, algo que nos complete e nos permita ser feliz sem a presença de outra pessoa.Em Ansiedade 3: Ciúme, o psiquiatra e escritor Augusto Cury traz à tona as várias facetas desse sentimento que divide opiniões e ressalta que, embora exista um ciúme sadio caracterizado pelo desejo de estar próximo de quem se ama , é tênue a linha que divide o amor ao próximo e a falta de amor-próprio. Na visão do autor, a pessoa que sente ciúme se abandonou, e por isso procura no outro aquilo que ela mesma não é capaz de se dar.Com lições simples como Ter um romance com sua história antes de se relacionar com outra pessoa , Ser transparente , Não ser um carrasco de si mesmo , você aprenderá a proteger a sua emoção e criar uma relação saudável com você mesmo, em primeiro lugar, e com todos que o rodeiam. Afinal, o ciúme não está restrito apenas aos casais; pais, filhos, amigos, todos podem ser afetados por esse sentimento que encarcera as relações.