O último grande romance de Alexandre Dumas, escrito em 1869-70 e dado por perdido, não fossem os esforços do especialista Claude Schopp, que o resgatou de um jornal da época, onde fora publicado numa série de folhetins, e o terminou - o autor morrera antes de concluí-lo. No projeto histórico de Dumas, situa-se antes de O conde de Monte-Cristo, na época napoleônica do Consulado e do Império. É um romance de suspense em que o herói pretende perpetrar uma vingança, experimentando uma série de façanhas: as perseguições de Fouché, as batalhas de Napoleão - entre elas a de Trafalgar, onde se encontra com Nelson -, as desventuras em Roma e Nápoles, os encontros com Josefina, Talleyrand, Chateaubriand, o terrorista Cadaudal, a diplomacia, as intrigas, as conspirações e, é claro, o afeto de sua bem-amada.